Barraca de Maçãs

Ele é o moço que ria com os olhos.
O moço que vendia maçãs nas ruas, na idade média.
Enquanto eu, eu era a mulher que passeava,
Sempre a procura, desde os tempos remotos, por este moço.
Uma rosa, um perfume que lembrava laranjeira, 
E a maçã refletia o olhar dos dois.
O reencontro tinha hora, e data certa.
Eles tinham mesmo que se encontrar.
No fim do mês, no próximo segundo, na próxima era.
Ela parecia uma "parte da corte celestial", e ele a contemplava.
Nos olhos dele, ela reviu uma vida, uma vida diferente das demais, era a vida deles.
O amor então, ali naquela rua, na barraca de maçãs,
Renascia...

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